segunda-feira, 17 de março de 2008

Ainda as FARC

Não adianta mudar de assunto, essa é, hoje, a mais emergente questão para a integração sul-americana, uma das prioridades deste blogue; portanto, vamos falar mais uma vez de FARC.



Vamis, disse eu? É melhor deixar falar quem entende muito bem do assunto, o professor Alfredo Rangel, analista que é simpático ao governo, mas é bom analista, e sério. Em artigo na página dele AQUI, ele conta que as FARC perderam 30% dos combatentes (de18 mil a cerca de 12 mil), muitos por deserção; perdeu aliados entre os camponeses, viram cair em 40% suas receitas com as ligações no narcotráfico e sequestros _ estes últimos se reduziram em 92 %, de 998 a 75 .

O número de munciípios com ataques da Farc caiu 40%, com a expulsão deles de áreas estratégicas e o corte de sua saída para o Sul. Com a perda territorial, caiu também a capacidade de operação: os ataques a forças do governo diminuiram quase à metade, de 399 a 214; atentados contra a infra-estutrua também oram cortados em 50%; ataques a povoados encolheram, de 39 em 2006 para apenas um em 2007. Estão de moral baixa, sem comunicações fluidas, desarticulados, sem presença urbana.

Nesse cenário, diz o professor Rangel, quanto mais tarde as FARC negociarem, menor a chance de conseguiram alguma coisa.

Uribe pode ser tentado a descartar qualquer acordo com as Farc, na expectativa de dizimá-las. Em qualquer hipótese, faz sentido a decisão do Exército brasilerio em reforçar o controle das fronteiras. Não há dúvida que eles serão empurrados para a floresta, para essas bandas e as equatorianas e venezuelanas.

, casi la mitad. Los retenes ilegales pasaron de 278 a 37, un 86 por ciento menos. Sus atentados contra la infraestructura económica bajaron a menos de la mitad, sus ataques a poblaciones descendieron de 39 a 1. Y no es por falta de ganas, sino por falta de fuerza.

Nenhum comentário: