terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Obama, essa estrela ascendente


O novo queridinho da midia, Barak Obama, estrela democrata das primárias eleitoriais nos Estados Unidos defende que os EUA comecem, já em março,a retirar as tropas do Iraque, e parem com as práticas escusas de "embarcar prisioneiros no escuro da noite para serem torturados em países distantes, deter milhares sem acusações ou julgamento, manter uma rede de prisões clandestinas fora do alcance da lei".

Ele fala em buscar parceiros para estrangular as forças da Al Qaeda, e pressionar Irá e Síria a abandonar suas políticas de armamento nuclear. Não descarta, porém, o uso da força militar e ações unilaterais, caso necessário; e _ algo que pode se revelar preocupante para o Brasil _ diz que há excesso de programas nucelares com fins pacíficos que podem degringolar em fornecimento de material para programas bélicos.

Na questão do Oriente Médio, talvez porque fala para o público interno, ele ignora menção aos direitos dos palestinos, e defende apoio dos EUA para garantia da segurança de Israel; mas fala em ativas negociações de paz (sem uma apalvra sobre as colônias israelenses em território ocupado). Fala em deixar de lado intermediários e discutir diretamente com o Irã a supressão de ameaças nucleares ou terroristas. Em reusmo, quer um envolvimento mais forte no Oriente Médio e Ásia, de preferência com apoio internacional, mas não restrito a esse apoio. mas defende, também, apoio (econômico, político, educacional) às forças moderadas do islamismo, para contrapor, com esperança, o medo alimentado pelos radicais.

Ele que aumentar a grana para programas como AIDS e ajuda humanitária, diz que não dá para opensar em segurança mundial sem dar condições de melhorar as economias dos países em desenvolvimento, e alerta que a ajuda dos EUA será vinculada a forte cobrança por mudanças estruturais, contra a corrupção e pela liberalização econômica.

Fala em estreitar laços com o Brasil e outros emergentes, sem dar detalhes, a não ser que o país, com Índia, África do Sul e Nigéria, deveria ganha maior papel na reforma das Nações Unidas, tarefa em que os EUA deverão engajar-se profundamente, segundo defende.

A Foreign Affairs, de onde tirei esse rápido e incompleto resumo das idéias do Obama vem publicando as propostas de política externa dos candidatos ás eleições dos EUA. A dele saiu em julho, mas pode ser lida, em inglês, AQUI.

E o Hermenauta indica um oturo sítio interessante, AQUI.

Nenhum comentário: